Através da celebração de um
contrato, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) quer delegar nas câmaras
municipais uma série de responsabilidades administrativas e pedagógicas que
incluem o financiamento da educação pública. Entre muitas atribuições, mais ou
menos contestadas, o Decreto-Lei n.º 30/2015 concede às autarquias a
possibilidade de contratarem docentes para projetos educativos de carácter
local. Escolher até 25% do currículo. Gerir a rede escolar. Organizar o
calendário, as matrículas, ditar as regras para a elaboração de turmas.
Recrutar o pessoal não docente. E requalificar os edifícios.
Desta vez vão edifícios (os da pré escola e do 1º ciclo já lá estão há muito) e pessoal não docente, mas os municípios não vão receber mais estas competências por serem solidários com o governo central, vão receber qualquer coisita em troca…
E quando “comprarem” os professores? Vai ser tudo uma questão de números…
Primeiro levaram os judeus,
Mas não falei, por não ser judeu.
Depois, perseguiram os comunistas,
Nada disse então, por não ser comunista,
Em seguida, castigaram os sindicalistas
Decidi não falar, porque não sou sindicalista.
Mais tarde, foi a vez dos católicos,
Também me calei, por ser protestante.
Então, um dia, vieram buscar-me.
Mas, por essa altura, já não restava nenhuma voz,
Que, em meu nome, se fizesse ouvir.
Poema de Martin Niemoller
Mas não falei, por não ser judeu.
Depois, perseguiram os comunistas,
Nada disse então, por não ser comunista,
Em seguida, castigaram os sindicalistas
Decidi não falar, porque não sou sindicalista.
Mais tarde, foi a vez dos católicos,
Também me calei, por ser protestante.
Então, um dia, vieram buscar-me.
Mas, por essa altura, já não restava nenhuma voz,
Que, em meu nome, se fizesse ouvir.
Poema de Martin Niemoller
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