Professores com mais autonomia
O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, emitiu um despacho, a que o CM teve acesso, que elimina o documento orientador dos currículos do Ensino Básico e confere maior liberdade aos professores para ensinarem como entenderem.
Governo vai determinar metas de aprendizagem
No despacho, o Governo anuncia o fim do documento ‘Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais’, de 2001, por ter "recomendações pedagógicas que se vieram a revelar prejudiciais".
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) considera que a avaliação se tornava difícil porque os objectivos de aprendizagem eram "vagos" e "impossíveis de aferir". E defende objectivos "claramente decompostos em conhecimentos e capacidades".
O documento agora extinto é criticado ainda por considerar "a categoria de ‘competências’ como orientadora de todo o ensino", em detrimento "do desenvolvimento de automatismos e da memorização". Os professores ganham "maior liberdade profissional sobre a forma como organizam e ensinam o currículo" e "em paralelo, deverá ser feita uma avaliação mais rigorosa sobre o resultado do seu trabalho e do da escola, primordialmente através da avaliação dos conhecimentos adquiridos pelos alunos".
A tutela esclareceu que esta avaliação é feita "internamente" por escolas e professores e nada tem que ver com a avaliação de desempenho docente. As orientações curriculares do documento eliminado deixam de ser referência para programas e exames.
O MEC vai agora elaborar documentos com "os conteúdos fundamentais dos programas", que "constituirão metas a serem apresentadas à comunidade educativa".
Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico a encerrar no ano lectivo 2011/2012
Lista de Escolas do Ensino Básico a encerrar [PDF]
Andámos anos a fio a brincar na escola, atados a ideias vagas, que mais não eram do que manias... assim uma espécie de figuras de estilo, abstratas. Parabéns Sr.Nuno Crato. Vá em frente!
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