Há uma pergunta que só o Ministro das Finanças conhece a resposta: quanto custam as direcções regionais de educação?
É  um dos segredos mais bem guardados do Governo socialista. Os partidos  da oposição deviam confrontar a ministra da educação com esta pergunta.  Não para esperarem uma resposta - ela não sabe - mas para confrontarem o  Governo com as razões de tal segredo.
Uma  pessoa lê a proposta de Orçamento e não encontra lá os custos  desagregados. Encontra o orçamento para a Educação mas não consegue  descortinar quanto gasta cada uma das direcções regionais de educação.
Uma  pessoa vai aos websites das DRE e também não encontra nada. Só  opacidade. Nem sequer encontra uma secção sobre quem é quem em cada DRE.  Nem uma linha sobre o orçamento.
Assim  é porque é nessa realidade escondida - uma autêntica bebedeira de  despesismo socialista - que vivem os boys. Cortar no orçamento das DRE  seria a mesma coisa que golpear o Partido Socialista. E isso José  Sócrates não deixa. O lema deste Governo é: em primeiro lugar, o PS, em  segundo lugar, o PS, em terceiro lugar, o PS.
Cortes?  Sim, a contragosto e só nos sectores produtivos, leia-se escolas, nunca  nos sectores burocráticos nem nas despesas dos gabinetes.
Não admira, por isso, que o Governo socialista tenha encontrado mais uma vítima para cortar, reduzindo os contratos de associação com colégios privados  a pretexto de que a rede estatal já chega a todo o lado. Digam lá se o  socialismo socratino não se assemelha a uma espécie de sovietismo?
Entretanto, ontem, o FMI anunciou que lamenta falência quase certa de Portugal.
Estavam  à espera de quê? Entregaram os destinos de Portugal a um homem com uma  licenciatura manhosa dada por um defunta Universidade Internacional e  queriam que o país fosse gerido com inteligência, sabedoria e prudência?

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