O ex-ministro da Educação David Justino (2002-2004) elegeu o melhor trabalho das escolas em meios desfavorecidos e a melhoria na formação de base dos professores, bem como a sua maior motivação, como fatores determinantes para a melhoria no PISA. Justino frisou que o desafio mais importante pela frente é baixar as taxas de retenção, aspeto consensual entre os intervenientes.
Maria de Lurdes Rodrigues (2005-2009) defendeu que houve "investimentos políticos que foram factores estruturais para a melhoria dos resultados do PISA", nomeadamente o reforço do ensino pré-escolar.
Isabel Alçada (2009-2011) também sublinhou o reforço do pré-escolar e a requalificação de escolas como elementos determinantes.
Já Nuno Crato (2011-2016) centrou-se na sua ação política, notando que "a retenção baixou em momentos de crise e grande dificuldade" e destacou que "os exames do 4.º e 6.º ano não fizeram mal a ninguém".
Maria do Carmo Seabra (2004-2005) defendeu que "é importante dirigir os recursos para os menos favorecidos" e considerou a extinção da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades "uma perda grande para o país".
O debate, moderado pelo ex-ministro da Educação Marçal Grilo
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