Bateu à Porta

sábado, 11 de julho de 2020

Escolas avisam que regras da DGS são impossíveis de cumprir


Primeira crise, a pandémica, com um alerta para o perigo de um novo aumento exponencial de casos, três semanas depois do regresso às aulas. O alerta é contado por um dos principais especialistas com quem se aconselha a DGS e que está explicado aqui. Como também está explicado o plano do Ministério da Saúde para o outono, porque esse será o momento em que a covid-19 vai conviver com a gripe. E o alerta das escolas, dizendo que não vão conseguir cumprir as regras que lhes foram dadas.
Por todas as razões — pedagógicas, sociais, económicas —, voltar à escola em setembro é uma inevitabilidade. Só que o aumento de casos também. E é na forma como se vai conseguir gerir estes dois fatores que o próximo ano letivo vai decorrer. As regras, por mais apertadas que sejam, não vão conseguir evitar que haja contágios em espaços por onde chegam a passar dois mil adolescentes ao longo do dia e centenas de professores e funcionários.
“Quase todos os especialistas são unânimes quanto à possibilidade de haver uma subida dos casos no outono. A descida das temperaturas (no Hemisfério Norte) não ajuda, mas também há fatores como o recomeço das atividades escolares, que vai acontecer por toda a Europa. Por muitas regras que existam o risco cresce. E isso tem de ficar bem claro”, avisa o presidente da Sociedade Portuguesa de Virologia, Paulo Paixão […] AQUI 

Segunda crise, a económica, que leva António Costa Silva a fazer um alerta ao Governo - e outra a empresários, parceiros sociais e partidos: "O que vem aí vai ser ainda pior".
Sobre a pandemia, ainda aconselho a leitura do texto que conta como Portugal dispensou um software da OMS para contar os números da pandemia; assim como o nosso estudo que mostra como Portugal foi dos países que aplicaram medidas mais restritivas; e a entrevista com uma diretora de um hospital de Lisboa ("Sinto-me quase agredida quando vejo ajuntamentos").
Quanto à outra crise, vale a pena ler o texto que explica como outubro pode ser um teste decisivo a António Costa, tal é a acumulação de perigos que se juntam nesse mês.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Flag Counter