Primeira
crise, a pandémica, com um alerta
para o perigo de um novo aumento exponencial de casos,
três semanas depois do regresso às aulas. O alerta é
contado por um dos principais especialistas com quem se aconselha a DGS e que
está explicado aqui. Como também está explicado o plano do Ministério da Saúde para o outono, porque esse será o momento em que a covid-19 vai conviver
com a gripe. E o alerta das escolas, dizendo que não vão conseguir cumprir as regras que lhes
foram dadas.
Por todas as razões — pedagógicas,
sociais, económicas —, voltar à escola em setembro é uma inevitabilidade. Só
que o aumento de casos também. E é na forma como se vai conseguir gerir estes
dois fatores que o próximo ano letivo vai decorrer. As regras, por mais
apertadas que sejam, não vão conseguir evitar que haja contágios em espaços por
onde chegam a passar dois mil adolescentes ao longo do dia e centenas de
professores e funcionários.
“Quase todos os especialistas
são unânimes quanto à possibilidade de haver uma subida dos casos no outono. A
descida das temperaturas (no Hemisfério Norte) não ajuda, mas também há fatores
como o recomeço das atividades escolares, que vai acontecer por toda a Europa.
Por muitas regras que existam o risco cresce. E isso tem de ficar bem claro”,
avisa o presidente da Sociedade Portuguesa de Virologia, Paulo Paixão […] AQUI
Segunda
crise, a económica, que leva António
Costa Silva a fazer um alerta ao Governo - e outra a empresários, parceiros
sociais e partidos: "O que vem aí vai ser ainda pior".
Sobre
a pandemia, ainda aconselho a
leitura do texto que conta como Portugal dispensou um software da OMS para contar os números da pandemia; assim como o nosso
estudo que mostra como Portugal foi dos países que aplicaram medidas
mais restritivas; e a entrevista com
uma diretora de um hospital de Lisboa ("Sinto-me quase agredida quando vejo
ajuntamentos").
Quanto
à outra crise, vale a pena ler o
texto que explica como outubro pode ser um teste decisivo a António
Costa, tal é a acumulação de perigos que se juntam nesse mês.
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