Bloco de Esquerda quer compromisso assumido em sede de negociação do Orçamento do Estado para 2018. PCP reclama uma solução mais ampla e o fim da “norma-travão” no acesso à vinculação
Entre vinculação extraordinária e a chamada “norma-travão”, o Ministério da Educação terá integrado nos quadros 3000 a 3500 professores nos concursos externos deste ano. Mas os partidos que suportam o governo socialista exigem garantias de que o processo vai continuar. O Bloco de Esquerda inscreveu o tema do combate à precariedade docente nos assuntos a discutir em sede de negociação do Orçamento do Estado para 2018. E espera compromissos concretos já para o próximo ano.
“A vinculação extraordinária foi um momento importante porque deu um sinal de que é preciso resolver o problema da precariedade nas escolas”, admitiu ao DN Joana Mortágua, do Bloco de Esquerda. “Mas esse sinal foi insuficiente. Desde logo porque os critérios que foram definidos só permitiram a vinculação de cerca de 3000 professores [aos quais acresceram perto de 400 através da norma-travão]”, lembrou.
Ora, para o Bloco, o número de vagas foi insuficiente. Mesmo pelos padrões do Ministério da Educação. “Sabemos que hoje as necessidades permanentes do sistema – e é o próprio critério do governo que o diz – andavam à volta dos sete mil professores e é esse número que vamos levar para cima da mesa. É lógico que terão de se ter em conta as vinculações que foram feitas este ano”, admitiu.
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