Bateu à Porta

sábado, 13 de novembro de 2010

Fenprof recorre a tribunais por "ilegalidades" na avaliação


Federação sindical decidiu na reunião desta sexta-feira "avançar com processos em tribunal", também em relação à progressão dos professores
Ministério da Educação acusado de incompetência

Fenprof recorre a tribunais por "ilegalidades" na avaliação

A Fenprof anunciou esta sexta-feira que vai recorrer aos tribunais contra as “ilegalidades” do sistema de avaliação dos docentes, acusando o Ministério da Educação de incompetência. Está contra nova circular, exigindo a suspensão imediata da avaliação em curso.

Por:A.R.S.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) afirmou em comunicado que "o Ministério da Educação não sabe como aplicar o actual modelo de avaliação,  vendo-se obrigado a encontrar sucessivas excepções que são ilegais e pedagogicamente  ilegais". No documento a Fenprof exigia a suspensão imediata  da avaliação em curso.  
Em causa está uma circular da Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação  enviada às escolas, segundo a qual se pretende "obrigar" os professores  a aceitarem avaliadores de grupos de recrutamento diferentes dos seus, mediante  declaração escrita, sob pena de se sujeitarem ao que for decidido pelas  direções regionais de educação.   
"Esta aberrante circular contém um anexo com orientações para as escolas  cumprirem, as quais são ilegais, nomeadamente a possibilidade de docentes  que a lei impede de serem avaliadores serem obrigados a exercer tal atividade",  por exemplo, segundo a Fenprof. 
A federação sindical, decidiu na reunião desta sexta-feira "avançar com processos em tribunal", também em relação  à progressão dos professores.  
Na quinta-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Educação garantiu  que as escolas têm todas as condições para implementarem a avaliação de  desempenho.  
"O Ministério da Educação não identifica qualquer motivo para levar  a cabo uma suspensão da aplicação do modelo de avaliação do desempenho docente  que está a desenvolver-se de uma forma perfeitamente normal nas nossas escolas",  disse à Lusa Alexandre Ventura.
O governante desmentiu ainda que haja "falta de indicações, de esclarecimentos  ou de orientações" por parte da tutela, como tinha acusado a Fenprof. 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Flag Counter