[Manuel da Silva Ramos, autor que não necessita de apresentação, publicou
em 2015 o romance Impunidade das Trevas, um a ferocíssima crítica ao
estado de coisas em Portugal, sobretudo à elite política e administrativa que
dirige o país.]
“Hoje,
primeiro semestre de 2015, o Estado, constituído por uma classe de homens de
baixa condição cultural e de nível ético e moral medíocre (mas de alta condição
financeira), de coração de pedra, como Camilo Castelo Branco dizia do Marquês
de Pombal, totalmente insensível ao sofrimento alheio, considerando o povo como
uma populaça rude, preguiçosa, ignorante e supersticiosa, para a qual é
suficiente um pedaço de pão e uma "alegria" de quando em vez (Cavaco
Silva), que o futebol e as cerca de uma dúzia de telenovelas por dia
satisfazem, afirma-se explicitamente contra o cidadão, não ambiciona
auxiliá-lo, prestar-lhe sequer as condições mínima de sobrevivência, mas
castigá-lo por presumíveis culpas havidas no passado (a tese de que os
portugueses viveram acima das suas possibilidades) e por presumíveis
"defeitos" de personalidade própria, como a preguiça, o desleixo, a
indisciplina e a desorganização no trabalho face a horários e a objetivos de
produção.”
Percorro
todos estes caminhos que nos levam para abismo.
Onde
como tolos nos deixamos adormecer na corrupção que nos tomou as veias e
percorre todo este País deixado ao seu destino.
Sem
rezas nem mezinhas ou despertamos hoje ou além das longas horas de sonolência
será tarde.
Vejamos
algo que se passou ontem:
- Fogos
sem culpados,
- Armas
sem donos conhecidos saem por buraco de rede,
- Testes
de português nas redes sociais e nada se passa,
- Viagens
que sempre foram legais dentro da ilegalidade,
- Falsas
declarações nos concursos de professores e listas confidenciais e não são
punidas,
- Processos
arquivados sem que se perceba a sua gênese.
- PSP
acusada de racismo num dia e sem culpa noutro,
Classes sempre ilibadas: Juízes, políticos,
médicos, dirigentes futebolísticos e a lista continua…
Até
quando?
Apresento
alguns artigos pelos quais professores ou não debitaram na plataforma do MEC e
viram os seus processos anulados por falsas declarações e como podem analisar há para todos os gostos…simplesmente incrível.
É PRECISO ACREDITAR
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